quarta-feira, 4 de novembro de 2009






Já se perguntou como ocorre o funcionamento das portas de shoppings que se abrem sozinhas? Como um sistema de iluminação pode acender e apagar sozinho? Ou mesmo como sistemas de alarme ligam e desligam automaticamente? Perguntas como essas são respondidas e explicadas através do efeito fotoelétrico.Mas o que vem a ser efeito foto eletro
Efeito Fotoelétrico é a emissão de elétrons de um material, geralmente metálico, quando ele é submetido à radiação eletromagnética. Ela tem larga aplicação no cotidiano como, por exemplo, a contagem do número de pessoas que passam por um determinado local, como também na aplicação dos exemplos dados anteriormente. A aplicação desse efeito acontece através das células fotoelétricas ou fotocélulas, as quais podem ser de vários tipos como, por exemplo, a célula foto emissiva e a célula fotocondutiva.

Mas o que vem a ser célula fotoelétrica? São dispositivos que têm a capacidade de transformar energia luminosa, seja ela proveniente do Sol ou de qualquer outra fonte, em energia elétrica. Essa célula pode funcionar como geradora de energia elétrica ou mesmo como sensor capaz de medir a intensidade luminosa, como nos casos das portas de shoppings.

Existem vários tipos de células fotoelétricas, dentre as quais podemos citar algumas que têm larga utilização atualmente, como: Silício Cristalino, Silício Amorfo, CIGS, Arseneto de Gálio e Telureto de Cádmio. Essas células são aplicadas tanto em painéis solares como também em monitores de LCD e de plasma.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Gato de Schroedinger




O Gato de Schroedinger



Gato de Schrödinger é um experimento mental, freqüentemente descrito como um paradoxo, desenvolvido pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. Isso ilustra o que ele observou como o problema da interpretação de Copenhague da mecânica quântica sendo aplicado a objetos do dia-a-dia, no exemplo de um gato que pode estar vivo ou morto, dependendo de um evento aleatório precedente. No curso desse experimento, ele criou o termo Verschränkung (entrelaçamento).
A caixa onde seria feita a hipotética experiência de Schrödinger contém um recipiente com material radioativo e um contador Geiger, aparelho detector de radiação. Se esse material soltar partículas radioativas, o contador percebe sua presença e aciona um martelo, que, por sua vez, quebra um frasco de veneno.
De acordo com as leis da física quântica, a radioatividade pode se manifestar em forma de ondas ou de partículas - e uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! As ondas brancas desenhadas aqui representam asprobabilidades de ocorrência dessa dupla realidade, quando, na mesma fração de segundo, o frasco de veneno quebra e não quebra
Aqui o gato aparece vivo, porque, nessa versão da realidade, nada foi detectado pelo contador Geiger.
Aqui o gato surge morto, pois nessa outra versão do mesmo instante de tempo o contador Geiger detectou uma partícula e acionou o martelo. O veneno do frasco partido matou o bichano.
Seguindo o raciocínio de Schrödinger, as duas realidades aconteceriam simultaneamente e o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade e ele só poderia ver ou um gato vivo ou um gato morto.




É uma das idéias mais bizarras já produzidas pela mente humana. Trata-se de uma experiência imaginária, na qual um gato, no papel de cobaia, está vivo e morto ao mesmo tempo! E não estamos falando de espiritismo, mas de mecânica quântica, o ramo da física que estuda o estranhíssimo mundo das partículas subatômicas (menores que os átomos). A hipótese foi concebida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, um dos mais brilhantes cientistas do século XX. Sua intenção era mostrar como o comportamento das partículas subatômicas parece ilógico se aplicado numa situação fácil de ser visualizada, como um gato preso numa caixa fechada. Na situação proposta por ele, a vida do animal ficaria à mercê de partículas radioativas. Se elas circulassem pela caixa, o gato morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo. Até aí, não há nada de mais.



O grande inventor ou podemos deizer maluco que inventou isso foi Erwin Schrödinger era um físico austríaco. Talvez num dia em que não tinha nada para fazer, tal como um daqueles dias em que alguns de nós não tem nada para fazer, ele pensou… E se colocássemos um gato dentro de uma caixa selada, juntamente com uma garrafa de gás venenoso, ligada a um martelo, que, por sua vez, está ligado a um contador Geiger colocado junto de um bocado de urânio. Estranho? Na realidade esta é uma das boas questões de mecânica quântica. Se o núcleo radioactivo decai, o gato morre, no entanto se o núcleo não decai o gato vive, é elementar. A questão de Schrödinger era saber quando é que a coisa deixa de ser uma conjunção dos dois estados (vivo/morto) e se transforma num deles.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Paradoxo dos Gêmeos


Thiego e Pedro são gêmeos idênticos. Pedro viaja a alta velocidade até um planeta além do sistema solar e retorna, enquanto Thiego fica na Terra. Quando os dois se reúnem, qual é o mais velho? Ou ambos tem a mesma idade?
A resposta certa é que Thiego, o gêmeo mais sedentário, será mais velho. O problema é um paradoxo em virtude do papel, aparentemente simétrico jogado pelos gêmeos na questão, e do resultado assimétrico pertinente ao envelhecimento de um deles. O paradoxo se resolve quando se observa a assimetria dos papéis dos gêmeos. Precisamente, enquanto Thiego permanece na Terra num único referencial inercial o movimento de Pedro é acelerado: de zero à velocidade no início, de à na meia-volta e de à zero no fim.
Para fixar as idéias, vamos supor e a distância a percorrer medida por Thiego é anos-luz (1 ano-luz = distância percorrida pela luz em 1 ano = 1 ano ).
Fácil analisar o problema do ponto de vista de Thiego, na Terra. De acordo com o relógio de Thiego, Pedro viaja na ida durante um intervalo de tempo anos e na volta durante um intervalo de tempo igual. Então Thiego é 20 anos mais velho, quando Pedro retorna.
No referencial , ligado ao foquete na ida, o intervalo de tempo entre o instante da partida de Pedro da Terra e o instante de sua chegada no planeta P, é menor em virtude de ser o intervalo de tempo próprio.
Uma vez que o tempo da viagem de retorno é o mesmo, Pedro terá registrado 12 anos para a viagem de ida e volta e será 8 anos mais jovem que Thiego ao chegar a Terra.
O caso dos gêmeos descrito acima não é muito realista pela velocidade envolvida. O caso que será descrito agora é parecido ao dos gêmeos ,mas é uma experiência real.







quarta-feira, 9 de setembro de 2009






FÍSICA QUÂNTICA?



A Física Quântica surgi para tentar explicar oque temos de menor na vida ou na natureza.É uma parte da Física que se diz ser não intuitiva, por isso pareçem não ser verdade , podemos usar como um bom exemplo, o planeta Terra, para nós ela pareçe ser plana , mas na verdade ela é arredondada. No nosso dia-a-dia podemos enxergar por exemplo, poeira,restos de borracha apagada, e outras coisas pequenininhas como essas, porém a Física Quântica lida com coisas muito menores que essas coisa que não podemos ver a olho nú.Os átomos são feitos de coisas ainda menores chamadas quarks e elétrons. Ainda não sabemos se os quarks são feitos de coisas ainda menores.



Os átomos, elétrons , quarks e outra coisa tão pequena que ainda não sabemos muito sobre ela, chamada fóton, têm comportamentos bizarros de vez em quando: nunca podemos saber exatamente onde estão.



Não é por falta de instrumentos potentes, é uma lei da física, chamada Princípio da Incerteza de Heinsenberg, que diz que nunca saberemos a exata posição das coisas. Nunca saberemos onde os elétrons de um átomo estão exatamente. Nunca. É algo estranhíssimo, mas é a verdade. Há elétrons que, inclusive, somem de um lugar e reaparecem em outro, algo como um teletransporte. Não dá para ver que caminho seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso.
Um pouquinho mais...

sábado, 22 de agosto de 2009

Física! Pra que serve?


A Física serve para descobrirmos os fênomes naturais que acontece não só no planete Terra mas,como também na galaxia .Uma prova disso temos como exemplo os objetos ,por que alguns caem no chão com um velocidade alta(chumbo), e outros com a velocidade baixa(papel)?Porque tudo depende a gravidade que temos em nosso planeta .Estudos que se encaina na Física.

A Física é um campo que ainda está em evolução, não podemos afirmar que a Física está completamente descoberta.Porém , não podemos dizer com a Física tenha um limite .Podemos confirmar essas peguntas essas perguntas através do nosso cotidiano. O que serias de nós sem o computador,o celular ,vídeo games enfim. Todo a tecnologia tem como base a Física.Portanto esses são indicios de que a Física está em evolução e não tenha um limite decretado.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Relatividade, Corrente Convencional, Princípio da Incerteza:

Relatividade :
Primeiramente qual seria a definição para RELATIVIDADE?
Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: Relatividade restrita (ou Especial) e Relatividade geral.
A Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: Relatividade restrita (ou Especial) e Relatividade geral. Relatividade Especial, ou Teoria da Relatividade Restrita é uma teoria publicada em 1905 por Albert Einstein, baseada em um estudo do matemático francês Henri Poincaré. Ele trocou os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica. O espaço-tempo na relatividade especial tem uma variedade de 4 dimensões, uma temporal e três espaciais, nas quais noções de geometria podem ser utilizadas.
O termo especial é usado porque ela é um caso especial do princípio da relatividade onde efeitos da
gravidade
são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão especial, mas integrada com os efeitos da gravitação.

O princípio da relatividade foi surgindo ao longo da história da filosofia e da ciência como conseqüência da compreensão progressiva de que dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito.
O princípio da relatividade foi introduzido na ciência moderna por
Galileu e afirma que o movimento, ou pelo menos o movimento retilíneo uniforme, só tem algum significado quando comparado com algum outro ponto de referência. Segundo o princípio da relatividade de Galileu, não existe sistema de referência absoluto pelo qual todos os outros movimentos possam ser medidos.

Corrente Convencional
Corrente elétrica é o fluxo líquido de qualquer carga elétrica. Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida, provavelmente, é a o fluxo de elétrons através de um um condutor elétrico, geralmente metálico.
O símbolo convencional para representar a intensidade de corrente elétrica (ou seja, a quantidade de carga Q que flui por unidade de tempo t) é o I, original do alemão Intensität, que significa intensidade.

Oque é Corrente Convencional?
Corrente convencional era definida, no início da história da ciência da eletricidade, como sendo o fluxo de cargas positivas. Em condutores metálicos, como fios, as cargas positivas são imóveis, e portanto, apenas as cargas negativas fluem, em sentido contrário à corrente convencional, mas isto não é o que acontece na maioria dos condutores não-metálicos.
Em outros materiais, partículas carregadas fluem em ambas as direções ao mesmo tempo. Nas soluções químicas, a corrente pode ser derivada pelo movimento de íons, tanto positivos como negativos. Correntes elétricas no plasma são o fluxo de elétrons bem como o de íons negativos. No gelo e em certos eletrólitos sólidos, o fluxo de próton constitui a corrente elétrica. Para simplificar essa situação, a definição original da corrente convencional ainda permanece.
Princípio da Incerteza:
O princípio da incerteza de Heisenberg consiste num enunciado da mecânica quântica, formulado inicialmente em 1927 por Werner Heisenberg, impondo restrições à precisão com que se podem efetuar medidas simultâneas de uma classe de pares de observáveis.
Pode-se exprimir o princípio da incerteza nos seguintes termos:
O produto da incerteza associada ao valor de uma coordenada xi e a incerteza associada ao seu correspondente
momento linear pi não pode ser inferior, em grandeza, à constante de Planck normalizada.
A explicação disso é fácil de se entender, e fala mesmo em favor da intuição, embora o raciocínio clássico e os aspectos formais da
análise matemática tenham levado os cientistas a pensarem diferentemente por muito tempo
Quando se quer encontrar a posição de um
elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons
. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.




Neste caso, quanto menor for o comprimento de onda (maior freqüência) maior é a precisão. Contudo, maior será a energia cedida pela radiação (onda ou fóton) em virtude da relação de Planck entre energia e freqüência da radiação


Falandoo nisso...
Oque leva alguém a Pensar nisso?
Grande parte dos físicos pertencentes à chamada linha realista admite a possibilidade do descobrimento de variáveis ocultas que, uma vez identificadas, transformariam o estudo da física das partículas elementares em algo concreto, concebível, racional e não apenas lógico.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sentido e Direção.Qual é a Diferença?

Sentido e Direção.Qual é a Diferença?

Primeiramente vamos definir as duas coisas para depois sabermos quais são as suas diferenças.


Direção:

Há muito tempo o homem dividiu as direções em quatro partes principais: norte, sul, leste e oeste. Em todos os pontos do mundo, o norte fica na mesma direção, assim como o leste, o oeste e o sul. Quando alguém entra em um país estranho no sentido sul-norte, sabe que o leste está à sua direita, o oeste à esquerda e o sul às suas costas. Se conhece a distância em que viaja em qualquer direção, poderá encontrar o caminho de volta.



Sentido:
Sentido indica de onde o corpo está saindo para onde está indo em uma dada direção. Por exemplo: um carro se deslocando na Imigrantes, sentido praias-planalto, indica que ele está na direção dada pelo traçado da rodovia Imigrantes e seu sentido é subindo a serra, ou seja, vindo da praia para a capital.




O que Podemos concluir então?

A diferença de direção e sentido e que direção pode ter dois sentidos opostos (por exemplo, na direção vertical podemos conceber dois sentidos: de baixo para cima e de cima para baixo).
Outro bom exemplo que podemos utilizar para melhor entendimento é o metrô. Por exemplo: Direção norte ou sul, nesete exemplo usamos Jabaquara e tucuruvi e Sentido Norte apenas Tucuruvi.

domingo, 31 de maio de 2009












Campo elétrico




Um campo elétrico é o campo de força provocado por cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por um sistema de cargas. Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas a uma força elétrica.






Vetor campo elétrico




O campo elétrico é uma grandeza vetorial, portanto é representado por um vetor. Para determinarmos a sua presença, colocamos uma carga de prova no meio. Se esta ficar sujeita a uma força, dizemos que a região em que a carga se encontra, está sujeita a um campo elétrico. O vetor campo elétrico tem sempre a mesma direção da força a que a carga está sujeita, e o sentido é o mesmo da força, se a carga de prova estiver carregada positivamente (Q > 0), ou contrária à força, se a carga for negativa (Q <>



Campo elétrico devido a uma carga elétrica




O campo elétrico sempre "nasce" nas cargas positivas (vetor) e "morre" nas cargas negativas. Isso explica o sentido do vetor mencionado acima. Quando duas cargas positivas são colocadas próximas uma da outra, o campo elétrico é de afastamento, gerando uma região no meio das duas cargas isenta de campo elétrico. O mesmo ocorre para cargas negativas, com a diferença de o campo elétrico ser de aproximação. Já quando são colocadas próximas uma carga positiva e uma negativa, o campo "nasce" na primeira, e "morre" na segunda.




Força elétrica e campo elétrico




Eletricidade. É difícil imaginar a vida sem ela. Do chuveiro ao computador, é necessário que aqueles invisíveis elétrons estejam correndo pelas fiações para que nossa vida diária possa manter os confortos e praticidades com os quais nos acostumamos.Essa forma de energia obedece a algumas leis bem simples que lhes permitem aplicações versáteis, as quais vão do girar motores pesados a projetar na tela de seu computador o texto que você está lendo agora.Antes de falar das leis e suas equações, vamos dar uma olhada em alguns conceitos. Sabemos que os elétrons têm carga negativa e os prótons têm carga positiva. Sabemos também que, quando próximos, corpos carregados com cargas opostas se atraem, enquanto os carregados com cargas iguais se repelem.




Carga elétrica




Tudo bem, mas o que é exatamente carga elétrica? Bem, para falar a verdade, ninguém sabe... Carga elétrica se inclui entre o que chamamos em ciência de conceitos primitivos, entidades que podemos observar e cujas propriedades e comportamento podemos mensurar, mas não temos como defini-las exatamente. Uma das propriedades que podemos observar e mensurar nas cargas elétricas é a formação de campos elétricos.




Campos elétricos




Campos elétricos se comportam de modo análogo aos campos gravitacionais e magnéticos, uma vez que campos elétricos (assim como os outros campos citados) interagem entre si quando colocados próximos uns dos outros, produzindo forças.Estas forças são as que produzem a atração entre um corpo carregado com carga positiva e outro com carga negativa, da mesma forma que a repulsão, se ambos forem negativos ou positivos.Uma forma esquemática de compreender os campos elétricos é representá-las através de linhas de força. A figura abaixo mostra as linhas de força que formam os campos elétricos em torno de uma carga positiva e outra negativa:







































Como mostra a figura, o que caracteriza o campo elétrico uniforme são suas linhas de força, que se comportam como paralelas igualmente espaçadas. Isso ocorre quando duas placas paralelas e uniformemente carregadas com cargas de sinais opostos são posicionadas a uma distância próxima uma da outra.


A lei de Coulomb


O campo elétrico uniforme apresenta esta igualdade em suas linhas de força, implicando que o campo se mantém igual entre as placas e, por conseqüência, uma carga elétrica posicionada entre elas estará sujeita a uma força cuja intensidade e sentido são constantes ao longo do campo. Vistos os conceitos, vamos à lei de Coulomb. Como quase sempre nestes casos, esta lei leva o nome de seu propositor, o cientista francês Charles Coulomb.Coulomb descobriu que a força elétrica que atua sobre dois corpos eletricamente carregados é diretamente proporcional às suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância.Se você se lembrou da definição de Newton para a força da gravidade acertou em cheio. Como dissemos, campos elétricos e gravitacionais são análogos.

Onde:F = força (medida em Newtons [N]);q = carga elétrica (medida em Coulombs [C])r = distância (medida de metros [m])k= constante eletrostática (medida em N.m2/C2)

A constante eletrostática varia conforme o meio em que estão imersas as cargas. No vácuo, k = 9.109 N.m2/C2.E foi assim que a era da eletricidade começou. Sabendo que existem cargas elétricas e como se comportam mecanicamente, aprendemos como controlar a movimentação

dessas cargas.





quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pilhas
















Pilhas






Pilha, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica é um dispositivo que utiliza reações de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica. A reação química utilizada será sempre espontânea.
Neste dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução. Estes eletrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas e separados por uma placa ou membrana porosa, podendo ser composta por argila não-vitrificada, porcelana ou outros materiais. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por finalidade separar os dois reagentes participantes da reação de óxido-redução, do contrário, os elétrons seriam transferidos diretamente do
agente redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois eletrodos são conectados por um circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o fluxo de elétrons entre os eletrodos.
As pilhas não devem ser confundidas com as baterias. Enquanto a primeira apenas converte energia química a elétrica, a segunda faz a interconversão entre energia química e elétrica.
É importante saber que na pilha, os elétrons fluem do
ânodo para o cátodo, sendo que o sentido da corrente elétrica, frequentemente utilizado na Física, se dá do cátodo para o ânodo.
















Pilhas e suas Precauções
















O cádmio, o chumbo e o mercúrio são grandes contaminadores do meio ambiente. Os metais utilizados em sua composição são bioacumulativos, permanecem poluindo a natureza. Se um desses metais contamina um rio, por exemplo, logo depois contamina o peixe. E se o homem comer esse peixe, ele também é contaminado.Mas não é só o meio ambiente que esses metais prejudicam, eles também causam sérios danos nossa saúde. O chumbo, por exemplo, provoca doenças neurológicas. Já o mercúrio e o cádmio afetam a condição motora, debilitando o movimento dos músculos e membros do corpo.Portanto, cabe a cada um de nós o cuidado na hora de comprar, utilizar e descartar todos os tipos de pilhas e baterias. Assim como a tarefa de ir conscientizando aos poucos nossos familiares e amigos.As pilhas e baterias especiais compostas de níquel-metal-hidreto (NiMH), íons de lítio, lítio, zinco-ar e as do tipo botão ou miniatura podem ser jogados no lixo comum. Enquanto que as de chumbo ácido, utilizadas em veículos, as de níquel-cádmio, presentes em telefones celulares e aparelhos recarregáveis, e as de óxido de mercúrio devem ser devolvidas para o fabricante ou comerciante do produto.É importante destacar que uma maneira prática e acessível de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos. Outra boa dica é dar preferência a produtos que usam pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis no lugar de pilhas comuns.Atenção na dica: evite guardar pilhas usadas, pois podem ocorrer vazamentos. Se houver qualquer contato, lave imediatamente com água abundante. Se ocorrer alguma irritação, não deixe de procurar um médico.






Pilhas Recarregaveis

O que são pilhas recarregáveis?
Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica em nível insuficiente de
energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta utilizar um aparelho adequado para que sua
carga de energia seja restabelecida. Com isso, a pilha pode ser utilizada novamente.
É importante frisar que uma pilha (ou bateria) convencional não pode ser recarregada. Embora
haja aparelhos para isso, a composição química desse tipo de pilha não é preparada para
recargas. Como conseqüência, pode acontecer vazamentos (e intoxicações oriundas), malfuncionamento
do dispositivo e até explosões! As pilhas recarregáveis são capazes de receber
recarga, porém não de maneira infinita.
A validade padrão dessas pilhas depende de seu tipo e do seu bom uso.
Tipos de pilhas recarregáveis
O mercado oferece, basicamente, dois tipos de pilhas recarregáveis: NiCd e MiMH.
Saiba mais a seguir:
NiCd (Nickel Cadmium)
Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha recarregável que surgiu primeiro.
Normalmente as pilhas NiCd são mais baratas, porém têm menor tempo de vida útil, além de
terem menor capacidade de carga.
As baterias de Níquel Cádmio podem sofrer de um problema chamado “efeito memória”. Quando
isso ocorre, a pilha deixa de ser carregada totalmente por sua composição química dar sinal de
que a carga está completa. Para entender melhor, imagine que uma pilha tem um efeito
memória que atinge 10% de sua capacidade. Isso indica que sua carga será de 90%, pois a
pilha indicará que os 10% restantes já estão carregados.
O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem a formação de
pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o problema é não fazer recargas
quando a bateria está parcialmente descarregada. É melhor esperar até a pilha “ficar fraca” e
você não conseguir mais utilizá-la em seu aparelho para então recarregála. As pilhas NiCd
estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem menor capacidade e
menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é muito poluente, já que o cádmio é um elemento
químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.



segunda-feira, 9 de março de 2009

Condutore e Isolantes



CONDUTORES e ISOLANTES








Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros -, a última órbita eletrônica perde um elétron com grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o nome de elétrons livres.Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Mas os átomos que perdem elétrons também os readquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos.Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos: eles são bons condutores do fluxo de elétrons livres.Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o plástico ou a borracha - não permitem a passagem do fluxo de elétrons ou deixam passar apenas um pequeno número deles. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. São os chamados materiais isolantes, usados para recobrir os fios, cabos e aparelhos elétricos.Essa distinção das substâncias em condutores e isolantes se aplica não apenas aos sólidos, mas também aos líquidos e aos gases. Dentre os líquidos, por exemplo, são bons condutores as soluções de ácidos, de bases e de sais; são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se comportar como isolantes ou como condutores, dependendo das condições em que se encontrem.


Condutores
O que caracteriza o material bom condutor é o fato de os elétrons de valência (por exemplo, o cobre possui um elétron na última camada) estarem fracamente ligados ao átomo, podendo ser facilmente deslocados do mesmo. Ora, consideremos, por exemplo, uma barra de cobre que possui um número extremamente elevado de átomos de cobre e apliquemos uma diferença de potencial entre os extremos desta barra. Os elétrons da camada de valência de todos os átomos facilmente se deslocarão sob a ação do campo elétrico produzido pela diferença de potencial aplicada, originando-se uma corrente elétrica no material.
Outros materiais que possuem uma constituição semelhante à do cobre, com um único eletron na camada de valência, são o ouro e a prata, dois outros excelentes condutores de eletricidade.
Isolantes
Obviamente, os materiais isolantes devem corresponder aos materiais que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos seus átomos. Entre os próprios elementos simples, existem vários que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos átomos. Entretanto, verifica-se que se consegue uma resistividade muito maior com substâncias compostas, como é o caso da borracha, mica, teflon, baquelite etc. (é mais ou menos intuitivo que os átomos se combinam, formando estruturas complexas, os elétrons ficam mais fortemente ligados a estas estruturas)

Condutores e Isolantes



Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros -, a última órbita eletrônica perde um elétron com grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o nome de elétrons livres.Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Mas os átomos que perdem elétrons também os readquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos.Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos: eles são bons condutores do fluxo de elétrons livres.Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o plástico ou a borracha - não permitem a passagem do fluxo de elétrons ou deixam passar apenas um pequeno número deles. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. São os chamados materiais isolantes, usados para recobrir os fios, cabos e aparelhos elétricos.Essa distinção das substâncias em condutores e isolantes se aplica não apenas aos sólidos, mas também aos líquidos e aos gases. Dentre os líquidos, por exemplo, são bons condutores as soluções de ácidos, de bases e de sais; são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se comportar como isolantes ou como condutores, dependendo das condições em que se encontrem.